Estádio Nacional de Brasília – Estruturas da Copa do Mundo 2014

A reconstrução do Estádio Nacional de Brasília para a Copa do Mundo 2014  é uma das obras mais caras de sempre de uma infraestrutura desportiva, com um custo estimado próximo dos 600 milhões de euros. Permitiu o aumento da capacidade máxima do estádio para 68 mil lugares sentados e incluiu a reabilitação das áreas envolventes, parte integrante do Complexo Polidesportivo Ayrton Senna.

Oficialmente denominado Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em homenagem à lenda do futebol brasileiro, é uma arena desportiva multiusos que terá papéis importantes tanto na Copa do Mundo 2014 como nos Jogos Olímpicos de 2016.

A construção da estrutura de oito pisos em betão armado compreende 228 pilares periféricos de secção circular com 1.2 metros de diâmetro e recorreu de forma intensiva à pré-fabricação, tendo-se prolongado por dois anos e envolvido cerca de 15 mil trabalhadores.

O estádio tem uma altura de 46 metros e uma área interior de 219 mil metros quadrados. As suas bancadas inferiores encontram-se a uma distância de apenas 7.5 metros do campo relvado que foi rebaixado 4.8 metros para permitir uma maior visibilidade e que mede 105 por 68 metros.

O projeto arquitetónico do estádio é da autoria do atelier de arquitetura brasileiro Castro Mello que criou uma estrutura aberta e futurística, com inspiração clara na obra de Oscar Niemeyer.

Os projetistas da Castro Mello recorreram às mais recentes tecnologias de dimensionamento para a otimização energética do edifício. Software de previsão avançado permitiu antever os ganhos solares da estrutura e modificar a sua geometria de forma a minimizar os gastos com os sistemas de ar-condicionado.

O Estádio Nacional de Brasília é dotado de uma extensa cobertura solar equipada com painéis fotovoltaicos, capaz de uma produção de 2.5 milhões de megawatts e um moderno sistema de aproveitamento e reutilização da água das chuvas para irrigação do relvado do campo central e da zonas verdes periféricas.

A estrutura metálica treliçada de cobertura é revestida, no seu extradorso por uma membrana de 40 mil metros quadrados de área, em Teflon.

 

Fonte: via Castro Mello




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