Norte-americanos desenvolvem revestimento que assinala o aparecimento de fissuras

Dois investigadores da Universidade do Illinois desenvolveram um revestimento polimérico, aplicável na proteção de múltiplos tipos de materiais, que permite uma identificação autónoma prematura de danos mecânicos em elementos estruturais. Quando o material começa a apresentar fissuras a substância permite colocar em relevo as áreas afetadas.

O novo revestimento foi sintetizado recorrendo a microcápsulas que contêm um corante que muda de cor de acordo com o valor de PH, embebidas numa resina epóxi. Quando o material apresenta algum tipo de fratura, as cápsulas abrem-se, libertando o corante, que reage com a resina e muda de cor, para um vermelho intenso muito visível.
Isto permite detetar e circunscrever, de forma precisa e quase imediata as zonas afetadas, sem necessidade de usar quaisquer ativadores ou outras substâncias químicas adicionais.

Quanto mais largas forem as fissuras mais intensa é a cor produzida, o que possibilita uma fácil descriminação e tipificação da patologia estrutural em questão.

De acordo com a equipa de investigadores norte-americanos, o revestimento é extremamente sensível, permitindo a deteção de fendas com apenas 10 micrómetros de largura. O material é igualmente extremamente durável e estável, o que evita o aparecimento de falsos positivos resultantes da rotura por envelhecimento das microcápsulas.
Além disso a sua utilização é baixo curso, sendo necessário a utilização de uma quantidade inferior a 5% de microcápsulas na mistura polimérica.

 

Fonte: Illinois News Bureau




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